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Como superar a dependência das redes sociais e o imediatismo?

2024 foi marcado pelo que estudiosos chamam de "brain rot"; psicólogo lista ações práticas para mudar hábitos

Colatina em Ação por Colatina em Ação
17 de janeiro de 2025
Em Brasil
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Como superar a dependência das redes sociais e o imediatismo? - Foto: Reprodução

Como superar a dependência das redes sociais e o imediatismo? - Foto: Reprodução

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Os brasileiros passam 9h13 por dia online. O número coloca o país como o segundo do mundo em que as pessoas ficam mais tempo conectadas à internet, atrás apenas da África do Sul (9h24). E quando o assunto é o uso de redes sociais, o Brasil ocupa o terceiro lugar no ranking, com os usuários conectados em seus perfis cerca de 3h37 todos os dias. Os dados são do Relatório Digital 2024billion: 5 social media users, feito pela We Are Social e Meltwater, e destacam uma rotina hiperconectada que especialistas recomendam cuidado para evitar a dependência das redes sociais.

O ano de 2024 viu o termo “brain rot” ser eleito a palavra do ano pelo Dicionário Oxford. O termo, definido como a deterioração do estado mental ou intelectual de uma pessoa, especialmente como resultado do consumo excessivo de material online banal, ganhou destaque nas discussões sobre o impacto do conteúdo de baixa qualidade, principalmente nas redes sociais. O aumento de 230% no uso da expressão entre 2023 e 2024 reflete a crescente preocupação com os efeitos negativos da superexposição digital.

Segundo Vagner Vinicius de Araújo, psicólogo da rede de clínicas AmorSaúde, a dependência das redes sociais é uma condição complexa que pode prejudicar a saúde mental de diversas maneiras. Essa dependência é caracterizada por sinais como preocupação excessiva com as redes, uso compulsivo, negligência de atividades importantes, mudanças de humor, problemas de sono, diminuição da autoestima e sintomas físicos.

“A busca incessante por validação online, a comparação constante com outros usuários e a falta de reconhecimento podem gerar sentimentos de inadequação e ansiedade, fatores que, inclusive, estão associados à depressão”, explica o psicólogo. Segundo Araújo, a dependência das redes também ativa o sistema de dopamina no cérebro, reforçando comportamentos compulsivos e criando um ciclo viciante. “O imediatismo, característico das redes sociais, sobrecarrega o cérebro com estímulos constantes e superficiais, dificultando a concentração e a reflexão profunda“, afirma o profissional.

O relatório “Panorama da Saúde Mental“, do Instituto Cactus e da AtlasIntel, indicou que 36,9% dos brasileiros que passaram 3 horas ou mais por dia nas redes sociais, 43,5% são diagnosticados com ansiedade. O psicólogo destaca que, a longo prazo, “não controlar o uso das redes sociais pode resultar em ansiedade, depressão, baixa autoestima, distúrbios do sono, isolamento social, dificuldades de concentração, problemas de relacionamento e até efeitos físicos como doenças cardíacas, obesidade e problemas de visão”.

Senso de imediatismo estimulado pelas redes sociais pode atrapalhar as relações interpessoais

O imediatismo, impulsionado pela necessidade de respostas rápidas e gratificação instantânea, pode causar sobrecarga cognitiva e prejudicar a atenção, pois altera padrões de comportamento e foco. “Cada curtida, comentário ou mensagem libera dopamina, criando um ciclo de busca constante por recompensas rápidas. Essa dinâmica também reduz a capacidade de adiar a gratificação e planejar a longo prazo”, explica Araújo.

● Superficialidade nas Interações

A gratificação imediata nas redes sociais favorece a superficialidade nas relações interpessoais. Segundo o psicólogo, “as interações rápidas e curtas, como curtidas e comentários breves, substituem conversas mais profundas e significativas, essenciais para a construção de vínculos genuínos. Essa superficialidade pode enfraquecer os laços sociais e afetivos”.

● Expectativas irreais e comparação social

A comparação constante com outras pessoas nas redes sociais pode gerar insatisfação e prejudicar a autoestima. “Nas redes sociais, as pessoas frequentemente compartilham os melhores momentos de suas vidas, o que pode gerar expectativas irreais sobre o que constitui uma “vida perfeita”, diz Araújo.

● Dificuldades na construção de confiança e intimidade

As interações superficiais dificultam a construção de relações profundas. “Relações interpessoais saudáveis e duradouras exigem tempo e dedicação, algo que é desafiado pela cultura do imediatismo nas redes sociais, onde as respostas rápidas e as conversas fragmentadas predominam”, destaca o profissional.

● Dificuldades para enfrentar conflitos

O psicólogo alerta que nas relações interpessoais o imediatismo também pode se manifestar em uma impaciência para lidar com conflitos ou discussões. “Ao invés de buscar uma resolução cuidadosa e ponderada, muitos indivíduos preferem soluções rápidas ou evitam confrontar questões importantes, o que pode enfraquecer a qualidade das relações ao longo do tempo”.

Como mudar esse cenário na prática?

Para reduzir a dependência das redes sociais e minimizar os efeitos do imediatismo, Araújo reforça que ações no dia a dia, simples de colocar em prática, podem gerar impactos positivos significativos:

1. Estabelecer limites de tempo

Defina um tempo específico para o uso das redes sociais e utilize aplicativos de monitoramento para bloquear o acesso após atingir esse limite.

2. Desativar notificações

Reduza a tentação de acessar as plataformas constantemente desativando notificações não essenciais.

3. Criar zonas sem tecnologia

Estabeleça horários ou locais livres de tecnologia, como durante as refeições ou ao se deitar.

4. Substituir o tempo nas redes por atividades offline

Encontre atividades alternativas que proporcionem prazer, como hobbies, leitura ou exercícios.

5. Usar redes sociais de forma consciente

Planeje o tempo nas redes com objetivos específicos para evitar o uso impulsivo.

6. Fazer detox digital regular

Faça pausas intencionais do uso de redes sociais para reavaliar seu relacionamento com a tecnologia.

7. Ajustar o feed de conteúdo

Siga perfis que agreguem valor e bloqueie ou silencie contas que induzam ao desperdício do seu tempo.

8. Buscar apoio de amigos e família

Compartilhe desafios e metas com amigos ou familiares para fortalecer o apoio mútuo.

9. Refletir sobre o impacto nas emoções

Mantenha um diário de como se sente após usar as redes para identificar padrões e motivar a redução do uso.

10. Buscar terapia ou apoio profissional

Considere apoio psicológico em casos mais graves para desenvolver estratégias personalizadas.

O psicólogo explica que a diferença entre o uso saudável e a dependência das redes sociais está na forma como o indivíduo se engaja nas plataformas. “O uso saudável é caracterizado por controle, consciência e objetivos claros, enquanto a dependência se manifesta pela perda de controle, compulsão e impactos negativos no bem-estar”, afirma Araújo. O profissional endossa que para criar limites sem culpa ou ansiedade, é importante enquadrar os limites de forma positiva, substituir o uso das redes por atividades gratificantes, estabelecer limites realistas e flexíveis e praticar o desapego consciente.

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