Colatina em Ação – 13 de maio de 2022
O Corpo de Bombeiros foi acionado nesta quinta-feira (12), para atender uma ocorrência de salvamento terrestre em altura (resgate de animal), na rua Jacinto Basseti, no bairro Nossa Senhora Aparecida, em Colatina, Noroeste do Estado.
Quando os bombeiros chegaram ao local constataram que se tratava de um tamanduá da espécie mirim ou de “colete”, adulto, de porte médio, que havia subido até o topo de um padrão de energia de uma residência, e lá ficou dando a impressão de estar dormindo.
Os Bombeiros posicionaram uma escada de dois lances e ancorada no padrão e um militar se equipou com cinto Baudrier, Talabarte, luva e capacete, e subiu até próximo o animal, abordando-o calmamente até conseguir capturá-lo com segurança.
Nesse momento, o animal foi acondicionado em uma caixa de papelão lacrada com fita adesiva e como não apresentava sinais de lesões e bom estado geral foi posteriormente solto em uma área verde.
Tamanduá-mirim
O tamanduá-mirim é uma espécie da mesma família do tamanduá-bandeira, a família Myrmecophagidae. O nome científico desse animal é Tamandua tetradactyla. Essa espécie é encontrada em várias regiões do nosso país e é também observada na Argentina, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Trindade e Tobago, Uruguai e Venezuela.
Esse animal possui uma grande variação no padrão de coloração a depender do local que ele é encontrado. É possível encontrar, por exemplo, indivíduos com coloração dourada e uma espécie de colete preto em seu corpo. Outros indivíduos, no entanto, podem apresentar coloração totalmente preta ou ainda totalmente dourada.
O tamanduá-mirim é menor que o tamanduá-bandeira e apresenta cerca de 7 quilos. Geralmente, seu comprimento varia entre 47 e 72 cm, e sua cauda possui mais de 50 cm. Possuem membros anteriores com garras longas e curvadas, e membros posteriores com unhas curtas. Eles possuem uma cauda preênsil.
O tamanduá-mirim é encontrado, em geral, em árvores, possuindo, portanto, um hábito arborícola. Vale salientar, no entanto, que esse animal pode ser encontrado no solo descansando ou se alimentando. Os tamanduás-mirins alimentam-se de insetos, como cupins e formigas. Vale destacar que alguns indivíduos atacam ninhos de abelhas para comer mel.
O tamanduá-mirim vive, geralmente, sozinho, porém pode ser observado na companhia de outros indivíduos quando está em fase reprodutiva ou em fase de cuidado com seus filhotes. A gestação desse animal dura entre 130 e 150 dias, e, geralmente, a fêmea dá a luz a um filhote. Após o nascimento, o filhote pode ser observado por alguns meses sendo levado pela mãe em seu dorso.
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