Uma técnica em enfermagem de 41 anos foi presa em flagrante na noite de terça-feira (20) em Colatina, Espírito Santo, sob suspeita de estelionato qualificado. A prisão ocorreu após denúncias de que a profissional estaria cobrando R$ 15 mil por supostos “medicamentos alternativos” para o tratamento de um paciente internado no Hospital Estadual Sílvio Avidos.
Entenda o Caso
De acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Militar, a corporação foi acionada pelo próprio hospital após a chegada de informações sobre a cobrança indevida. A denúncia partiu da esposa de um paciente que se recuperava de uma cirurgia no fêmur. Ela relatou que a técnica teria cobrado a quantia por medicamentos não previstos no tratamento hospitalar.
A esposa do paciente informou à polícia que, no dia 15 de maio, pagou R$ 600 em espécie à técnica em enfermagem. Ela teria retornado a Minas Gerais para arrecadar mais dinheiro e, ao retornar, efetuou uma transferência via Pix de R$ 5.500 para a profissional, após diversas cobranças. Com a presença da polícia no hospital, a técnica teria se comprometido a devolver o valor recebido, alegando não ter mais o dinheiro em conta.
Prisão e Encaminhamento ao Sistema Prisional
A profissional foi detida e encaminhada à Delegacia Regional de Colatina, onde foi autuada em flagrante por estelionato qualificado pela Polícia Civil. Ela deu entrada no Centro Prisional Feminino de Colatina na quarta-feira (21).
Posição da Sesa e do Hospital
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e o Hospital Estadual Sílvio Avidos emitiram nota oficial sobre o ocorrido. A Sesa informou que, ao tomar conhecimento da “prática ilegal“, comunicou imediatamente a Polícia Militar e o Ministério Público.
A nota reforça que o Sistema Único de Saúde (SUS) garante atendimento 100% gratuito, sem qualquer tipo de cobrança. A instituição declarou que os trâmites para a demissão da técnica em enfermagem já foram iniciados, uma vez que ela possui vínculo celetista. Além disso, o caso será encaminhado ao Conselho Regional de Enfermagem. A Fundação iNOVA Capixaba, responsável pela gestão do hospital, está adotando as medidas cabíveis.
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