A Polícia Científica confirmou que Wenderson Rodrigues de Souza, 30 anos, preso no Centro de Detenção Provisória de Vila Velha após assassinar a vendedora Carla Gobbi Fabrette, 25 anos, apresentava uma “lesão perfurocortante” no pescoço antes de morrer. O caso agora é investigado pela Polícia Civil.
Inicialmente, a Polícia Científica informou que o corpo de Wenderson foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) em Vitória e que não havia marcas de violência aparentes no exame inicial. No entanto, após análises mais detalhadas, foi constatada uma lesão na cervical esquerda, que atingiu a artéria carótida comum esquerda, levando à morte.
A Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) afirmou que Wenderson passou mal na cela, e outros presos alertaram os agentes penitenciários. Ele foi levado à Unidade de Saúde do Sistema Penal em Viana, mas já chegou sem vida. A Sejus destacou que os procedimentos padrão foram seguidos, incluindo a comunicação às autoridades.
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O crime que chocou o ES
Wenderson foi preso após esfaquear Carla dentro de uma loja no Polo Moda da Glória, em 11 de março. Segundo a Polícia Civil, ele escolheu a vítima por ser mulher e estar sozinha no local.
Em entrevista coletiva, a delegada Raffaella Aguiar, chefe da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Mulher, revelou que Wenderson já tinha histórico de violência contra mulheres e confessou ter saído de casa “pensando em matar alguém”.
Carla deixou um marido e uma filha de dois anos e quatro meses. Sua cunhada, Eloisa Gomes Techio, contou que a vendedora sonhava em ter mais um filho e viajar de avião. “Ele impediu ela de ver a filha crescer”, lamentou.
A motivação do ataque contra Wenderson na prisão ainda está sob investigação.
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