Na manhã desta quinta-feira (20/3), a Polícia Federal deflagrou uma operação para combater o tráfico interestadual de drogas, que utilizava o serviço postal dos Correios para enviar entorpecentes do estado de São Paulo para o Espírito Santo. Durante a ação, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão nos municípios de Vitória e Linhares, resultando na apreensão de aproximadamente 1 quilo de haxixe, uma arma de fogo e na prisão em flagrante de duas pessoas.
Investigação começou com informações de inteligência
A investigação teve início após informações de inteligência indicarem que traficantes de São Paulo estavam utilizando o serviço de entregas da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios) para enviar drogas ao Espírito Santo. Com base nessas informações, foram realizadas fiscalizações nos centros de distribuição dos Correios, onde cães farejadores identificaram encomendas suspeitas de conter entorpecentes.

Apreensões e prisões em flagrante
Durante as buscas, os policiais federais encontraram o haxixe e a arma, além de deterem os dois suspeitos, que agora poderão responder pelo crime de tráfico interestadual de drogas. A pena para esse tipo de delito pode chegar a 25 anos de prisão. A identidade dos detidos não foi divulgada.
A operação destacou a utilização de métodos sofisticados pelos criminosos, que se aproveitaram do serviço postal para transportar drogas entre estados. A Polícia Federal reforça que continuará atuando de forma contundente para coibir esse tipo de prática, com o apoio de inteligência e ações coordenadas.
Correios colaboraram com a investigação
Os Correios, por sua vez, colaboraram com as investigações, fornecendo informações que permitiram a identificação das encomendas suspeitas e dos envolvidos. A empresa ressaltou seu compromisso com a segurança e a legalidade dos serviços prestados, afirmando que não compactua com atividades ilícitas.
Alerta sobre novos métodos do tráfico
A operação serve como alerta para o combate ao tráfico de drogas, que tem se adaptado a novos métodos para burlar a fiscalização. A Polícia Federal segue investigando possíveis desdobramentos do caso, que pode revelar mais detalhes sobre a rede criminosa envolvida.
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