A hanseníase é uma doença infecciosa causada pela bactéria Mycobacterium leprae, transmitida por gotículas respiratórias em casos de convívio íntimo e prolongado. Apesar de tratável, ainda representa um desafio à saúde pública no Brasil e no Espírito Santo. Em 2024, o Estado registrou 472 novos casos, um leve aumento em relação aos 468 notificados em 2023.
Os principais sintomas incluem manchas esbranquiçadas ou avermelhadas na pele, com alteração de sensibilidade, dormência, formigamento nas extremidades e fraqueza muscular. É essencial estar atento ao próprio corpo e observar sinais também em familiares ou contatos próximos.
A prevenção passa pelo diagnóstico precoce, que pode evitar sequelas irreversíveis. Segundo a coordenadora do Programa Estadual de Controle da Hanseníase, Dijoce Prates Bezerra, “a partir do início do tratamento, a transmissão da bactéria é interrompida. O tratamento é gratuito e simples, estando disponível nas unidades básicas de saúde.”
O “Janeiro Roxo”, mês de conscientização sobre a hanseníase, também destaca o papel da população no controle da doença. Bezerra reforça: “Tire um tempo para o autocuidado e, ao perceber sintomas suspeitos, procure ajuda médica imediatamente.”
O tratamento é garantido pelo Ministério da Saúde, que fornece medicamentos gratuitamente. O Dia Mundial contra a Hanseníase é celebrado no último domingo de janeiro, chamando atenção para a erradicação da doença e a importância do engajamento coletivo.
Fonte: Sesa
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