O município de Colatina começou o ano de 2025 com uma notícia positiva no combate à dengue. Dados divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde indicam uma redução significativa nos números da doença. Na primeira quinzena de janeiro deste ano, foram confirmados cinco casos de dengue, com 113 notificações registradas. No mesmo período de 2024, o município contabilizou 50 casos confirmados e 104 notificações. Em todo o mês de janeiro do ano passado, foram registradas 350 notificações.
Apesar dos avanços, em 2024 Colatina ocupou o sétimo lugar em casos confirmados no Espírito Santo, somando 9.181 notificações, 4.078 casos prováveis e 4.063 confirmações. Os bairros com maior incidência de casos confirmados foram Colúmbia (412), Vicente Soella (262) e São Silvano (195). Já os bairros com menor registro foram San Diego, Recanto da Lagoa e Noêmia Vitali, com apenas um caso cada.
A Secretaria Municipal de Saúde tem intensificado ações de controle com equipes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), que realizam visitas aos bairros e localidades do interior para orientar sobre prevenção e manejo ambiental. Além disso, são aplicados inseticidas com o carro fumacê e bombas costais.
A população pode solicitar a passagem do fumacê pelos canais disponibilizados:
- Telefones: (27) 3721-1681, 3721-1978, 3721-7000
- E-mail: ccz@colatina.es.gov.br
A Secretaria ressalta que o inseticida elimina os mosquitos adultos, mas não as larvas, reforçando a importância de medidas preventivas, como a eliminação de criadouros e limpeza de quintais.
Cenário estadual e nacional
No Espírito Santo, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) registrou 163 mil casos prováveis de dengue em 2024. Até as primeiras semanas de janeiro de 2025, foram contabilizados 13.709 casos suspeitos, com 1.745 confirmações. Três mortes por suspeita da doença estão sendo investigadas.
Vitória (624), Serra (353), Vila Velha (194), Cachoeiro de Itapemirim (113) e Linhares (82) lideram os números de casos no Estado. Uma equipe técnica do Ministério da Saúde chegou ao Espírito Santo em 13 de janeiro para discutir estratégias de combate ao Aedes aegypti, como aplicação de inseticida, capacitação de profissionais e fortalecimento da rede básica de saúde.
No Brasil, a dengue atingiu números alarmantes em 2024, com mais de 6 milhões de casos prováveis e quase 6 mil mortes. A maior parte dos casos foi registrada entre mulheres (55%), pessoas brancas (42%) e na faixa etária de 20 a 29 anos.
As autoridades reforçam que o combate à dengue exige ações conjuntas entre poder público e população, com foco na prevenção e na rápida identificação de focos do mosquito transmissor.
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