Eduardo Barbosa de Oliveira, de 43 anos, e sua esposa, Paloma Duarte Tolentino, de 28, foram presos pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na cidade de Santa Maria, Rio Grande do Sul, enquanto tentavam fugir para o Uruguai. O casal é suspeito de furtar R$ 1,5 milhão da Agência Estilo do Banco do Brasil, localizada na Praia do Canto, em Vitória.
Eduardo, funcionário concursado do banco há 12 anos e gerente de módulo da agência, teria se aproveitado da confiança adquirida ao longo de sua trajetória para realizar o crime no feriado de 15 de novembro. Imagens do circuito de segurança mostram o homem retirando caixas de dinheiro do cofre da instituição. Após o furto, ele alterou a senha do cofre para dificultar o acesso.
A investigação começou quando o gerente não compareceu ao trabalho na segunda-feira seguinte e ficou incomunicável. As suspeitas aumentaram após a compra de um Jeep Renegade no mesmo dia do furto, registrado em nome de Eduardo. O veículo foi utilizado na fuga e acabou sendo identificado pela PRF, que realizou a abordagem e prendeu o casal.
Durante a operação, foram apreendidos R$ 763.438, € 70.700 (euros) e US$ 41.940 (dólares), escondidos no porta-malas do carro. Segundo o delegado Gabriel Monteiro, chefe do Departamento Especializado de Investigações Criminais (Deic), o dinheiro apreendido ainda apresentava fitas de segurança do banco.
A mudança repentina do casal para outro apartamento em Vitória, dois dias após o crime, e a retirada de todos os pertences com ajuda de um caminhão reforçaram as suspeitas. “Com todo o material, não resta dúvida que a intenção era fugir“, declarou o delegado.
Paloma confessou o crime, enquanto Eduardo foi autuado no Rio Grande do Sul por tentativa de evasão de divisas e teve prisão preventiva decretada. Ambos responderão no Espírito Santo por furto continuado qualificado por abuso de confiança.
O Banco do Brasil informou, por meio de nota, que sua área de segurança identificou o furto, acionou as autoridades e colaborou com as investigações. A polícia segue apurando se Eduardo participou de outros crimes semelhantes.
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