Colatina celebra o Dia da Consciência Negra com muita música, dança e cultura

Uma programação cultural especial para celebrar o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, 20 de novembro, na Área Verde da Avenida Beira Rio, uma parceria entre a Prefeitura de Colatina e o movimento negro da cidade, marcando a data que pela primeira vez será feriado nacional.

Música, arte, cultura popular e muita história sobre a importância da presença dos negros na formação do povo brasileiro vai marcar a tarde, a partir da solenidade da abertura oficial, às 15 horas. Em seguida, terá apresentação de capoeira e de maculelê do grupo folclórico Malungos.

A capoeira é um símbolo de combate e resistência que mistura arte marcial, dança e música. O maculelê é uma dança folclórica da Bahia com base na cultura afro-indígena brasileira, que simula uma luta tribal usando bastões, com origem ligada às fazendas de produção de cana-de-açúcar na época do Brasil Colônia.

Às 17 horas, terá oficina de percussão. Às 20 horas, será o show da cantora Monique Rocha, que tem como tripé de seu trabalho o samba raiz, as crenças afro-brasileiras e o congo capixaba; e fechando a noite, às 22 horas, será a banda Rastaclone, que com seu reggae e rock, sobe ao palco para cantar para os colatinenses. Durante todo o evento terá tendas com a realização de diversas atividades, entre elas, exposição de fotos, artesanato e outros materiais, relacionadas à temática.

Feriado em todo o pais

Este é o primeiro ano em que o Dia Nacional da Consciência Negra será feriado em todo o país, determinado pela Lei n º 14.759/2023. A data foi escolhida em homenagem ao dia da morte de Zumbi dos Palmares (1695), líder do Quilombo dos Palmares, o maior da história da escravidão no Brasil. Zumbi é um símbolo de resistência negra contra a escravidão e a opressão colonial.

A data é um marco importante na luta contra o racismo e pela promoção da igualdade racial no Brasil. É um dia de reflexão sobre o combate de todas as formas de discriminação, preconceito e racismo que atinge toda a sociedade. Um momento de diálogo e de consciência e de como o Brasil pode ser realmente uma grande nação, e de reforçar a luta e a memória e resistência do povo preto.