A Polícia Civil do Espírito Santo, por meio da 15ª Delegacia Regional de Colatina (DEIC), concluiu nesta sexta-feira (25) o inquérito policial que apurou a morte de Marcelo Colato, motorista de aplicativo, ocorrida na noite de 21 de setembro no bairro Vicente Soella 3, em Colatina, Noroeste do estado.
Conduzida pelo delegado Dair Oliveira Junior, a investigação revelou que Marcelo foi vítima de latrocínio — roubo seguido de morte. Segundo as apurações, o autor do crime abordou a vítima para assaltá-la e, durante a ação, disparou um tiro de revólver calibre .32 que atingiu a cabeça do motorista.
O suspeito foi preso dias depois por envolvimento em outro crime. Mesmo já estando detido, a Polícia Civil concluiu o inquérito com a representação por sua prisão preventiva pela morte de Marcelo. Além do crime de latrocínio, ele foi indiciado por denúncia caluniosa tentada, já que tentou atribuir a autoria do homicídio a terceiros, prejudicando as investigações iniciais.
O acusado poderá ser condenado a uma pena mínima de 20 anos e máxima de 33 anos de reclusão, conforme os artigos 157, §3º, inciso II, e 339 do Código Penal.
Relembre o caso
Marcelo Colato, de 32 anos, foi encontrado baleado na noite de 21 de setembro, ao lado de seu veículo, um Chevrolet Ônix. Ele foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhado ao Hospital Estadual Sílvio Avidos, mas não resistiu e faleceu na tarde de 23 de setembro.
A princípio, não foram encontrados materiais ilícitos no veículo nem cápsulas de munição no local, e o celular da vítima havia desaparecido. A investigação ficou sob a responsabilidade da Deic-Colatina, que também solicitou perícia ao corpo de Marcelo na Seção Regional de Medicina Legal (SML).
A Polícia Civil reforçou que informações relevantes ao caso podem ser fornecidas anonimamente por meio do Disque Denúncia 181, um serviço gratuito e disponível em todo o Espírito Santo.
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