O rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, ocorrido em 2015, que devastou a bacia do rio Doce e a região estuarina, pode estar próximo de uma solução definitiva com o fechamento de um acordo de repactuação. A medida beneficiará a União, os Estados de Minas Gerais e Espírito Santo, além das famílias atingidas pela tragédia ambiental.
Nesta semana, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou em primeira mão, durante uma entrevista ao vivo no programa de TV Boa Tarde Minas, que o acordo está finalizado. Segundo o ministro, o novo entendimento trará um volume expressivo de recursos para 250 mil famílias impactadas pelo desastre.
Silveira destacou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva insistiu para garantir uma indenização no valor de R$ 30 mil por família, superando a proposta inicial de R$ 18 mil. O acordo global da repactuação gira em torno de R$ 137 bilhões, envolvendo as empresas Vale e BHP, donas da mineradora Samarco. Desse total, R$ 100 bilhões serão “dinheiro novo”, complementando os R$ 37 bilhões já liberados pela Fundação Renova.
O acordo representa um passo importante na reparação de uma das maiores tragédias ambientais da história do Brasil.
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