Colatina e o Espírito Santo se despedem nesta terça-feira (30) de uma de suas maiores referências na área da educação e cultura. Sallua Assbus Linhales, carinhosamente conhecida como “Tia Sallua”, faleceu em Vitória, após uma vida dedicada ao ensino e à música.
Professora, coordenadora educacional e fundadora da antiga Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Colatina (Fafic), atualmente Fundação Castelo Branco, Sallua deixou um legado inestimável para a educação colatinense, especialmente nas décadas de 60 e 70. Sua passagem pelas escolas Rubens Rangel e Marista marcou gerações de alunos, que a admiravam por sua dedicação e paixão pelo ensino.
Além de sua trajetória na educação, Sallua foi uma grande incentivadora da cultura capixaba. À frente de uma escola particular de música, formou talentos como as pianistas Suzana Alves da Silva e Christina Margotto, que hoje brilham em palcos internacionais. Sua própria formação musical, que incluiu aulas com o renomado Heitor Villa-Lobos, atesta sua competência e paixão pela música.
Referência cultural
Nos últimos anos, após uma vida dedicada à educação em Colatina, Sallua se estabeleceu em Guarapari. Mesmo nos últimos dias, quando enfrentou um período de saúde debilitado, a professora demonstrou sua força ao retornar a tocar piano.
Sallua Assbus Linhales fez parte de uma geração de grandes nomes da educação e cultura colatinense, ao lado de figuras como Onei Braga, Jussara Richa, Regina Aurich e Filogônio Nunes da Costa. Sua forte e sensível personalidade conquistou a admiração de centenas de pessoas, que a consideravam uma das maiores referências culturais do Espírito Santo.
Nascida em Aimorés (MG), Sallua se mudou ainda jovem para Colatina, onde se casou e teve três filhas. Sua história é marcada por uma trajetória de sucesso e dedicação, deixando um legado que inspirará futuras gerações.
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