Uma ex-funcionária do Banco do Brasil foi denunciada pelo Ministério Público Federal (MPF) por desvio de recursos de crédito destinado a produtores rurais beneficiados pelo Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) no Espírito Santo. As investigações apontam que, entre outubro de 2018 e janeiro de 2020, a mulher teria alterado 19 contratos no banco, resultando em um desvio de R$ 74.949,00.
Segundo o MPF, a ex-funcionária atuava na agência de Colatina, na Região Noroeste do Estado, onde inseria dados falsos no sistema do banco para aumentar o valor dos empréstimos liberados aos clientes, desviando a diferença entre o valor contratado e o valor efetivamente recebido pelos produtores rurais. O dinheiro era transferido para contas de terceiros, que sacavam o valor em espécie e o entregavam à denunciada.
“Os depoimentos prestados durante a investigação comprovam que as pessoas que cederam suas contas para que fossem feitos depósitos de dinheiro em quantias relevantes – entre R$ 1 mil e R$ 10 mil – sabiam, desde o princípio, que tinham que fazer o dinheiro ‘retornar’ para a denunciada. A empregada pública foi alvo de um procedimento administrativo disciplinar no Banco do Brasil, ocasião em que confessou as fraudes. O mesmo foi dito pela ex-funcionária em depoimento à Polícia Federal durante as investigações do caso”, divulgou o MPF.
Na denúncia, o procurador da República do MPF no Espírito Santo, Julio de Castilhos, solicita que a ex-funcionária responda pelos crimes de falsidade ideológica, inserção de dados falsos em sistemas de informações, peculato e lavagem de dinheiro. Além disso, o procurador requer que o valor mínimo para reparação dos danos causados aos cofres federais seja fixado em R$ 74.949,00, mesma quantia desviada pela ex-funcionária.
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