Por *Nilo Tardin
Colatina em Ação – 23 de setembro de 2023
Ela veio averiguar de perto o local onde há meio século seu pai Onilson Páttero, contou ter sido sequestrado em São Paulo e deixado por um Disco Voador, em Colatina noroeste do Espírito Santo.
Samária e o marido Cyrineu percorreram o sopé do monte onde o paulista foi encontrado no distrito de Baunilha pelo fazendeiro César Menelli. A narrativa de abdução originou um dos casos mais raros já investigado pela ufologia mundial.
A magia da viagem até a Montanha do Disco Voador de 760 metros de altura aproximados no Córrego Catuá, revelou que o caso vai além de fenômenos inexplicáveis e coincidências fortuitas.
Aos 75 anos, seu Onilson faleceu em 2008, sem rever Colatina. Tinha 41 quando descreveu que por duas vezes -1973 e 1974 -, teve supostos contatos com seres extraterrenos de aparência humana.
Descreveu pormenores da viagem entre abril e maio de 1974 na atmosfera, as conversas telepáticas, visão de brilhantes cidades no estilo europeu e a magnífica sala tecnológica da aeronave em forma de bacias emborcadas.
O segredo continua. O casal de Rio Preto (SP) esteve em Colatina no último dia 24 de agosto. Um grupo eclético de seis pessoas acompanhou o périplo na Montanha do Disco Voador. Antes, o encontro fraterno no salão do Ágil Hotel lançou luzes sobre o relato cósmico. Fatos novos apareceram. Passam a dar mais realismo ao fantástico Caso Onilson Páttero.
Saiba Mais >>> Onilson, o homem que caiu do céu <<<
A Nasa, Agência Espacial Americana divulgou na quinta-feira, 14 um relatório indefinido. Anunciou que a ciência atual não encontrou qualquer evidência que Objetos Voadores não Identificados (OVNIS) tenham origem extraterrestre. “Mas não sabemos o que esses OVNIS são. A missão da Nasa é descobrir o desconhecido”, afirmou o diretor da Nasa Bill Nelson. Bill confirmou na audiência planetária ‘acreditar na chance de vida inteligente lá fora’.
A curiosidade humana é tanta que no dia 24 de junho de cada ano, comemora-se o Dia Internacional do Disco Voador.
Momento Celeste. As filhas dos protagonistas dessa história se encontram. A emoção tomou conta de dona Lily Menelli, 76 e Samária Páttero, 64.
Samária carrega no corpo e na alma, marcas da assombrosa viagem intergaláctica do pai Onilson. Símbolos místicos e um disco voador foram tatuados por ela no braço direito.
Tinha 13 anos no decorrer da Abdução de Catanduva (SP). Diz que ela e a irmã Silvana sofreram pressões psicológicas diante da exposição da narrativa na imprensa. “Estava chegando da escola. Vi meu pai naquele dia. Acenei. Falei com ele. Depois sumiu. Até ser localizado cinco dias depois aqui em Colatina. Acredito piamente nele”, acentuou.
Lily tem registrado muito mais do que recortes de jornais revistas da época do pai César e atuais que coleciona. Tinha 26 anos quando recebeu em casa, a inesperada presença do homem que caiu do disco voador a mil km de casa.
“Meu pai contava que esteve várias vezes no alto do chapadão na montanha. A vegetação ficou toda queimada no ponto onde alegou ter sido abandonado pelo aparelho”, disse dona Lily. Seu filho Fabrício acompanhou a toda conversa, de olhar aguçado e viva curiosidade a cada palavra do sensacional encontro que debateu um acontecimento que foge a realidade.
Eles estão vindo? Questionei a nossa ilustre visitante sobre a crença nos deuses astronautas. Samária asseverou: “nunca foram embora. Eles estão aqui”.
O coronel Luiz Sérgio Aurich era o delegado de polícia na época. Lembra que Onilson era um ‘cara normal‘, chegou a gravar em fitas K7 o depoimento dele. “Esteve com as autoridades da cidade, foi hipnotizado por Wilson Aragão – professor da faculdade local e pesquisador paranormal. Sob hipnose repetiu extamente do que me disse, além de outros detalhes“.
O jornalista Manoel Moreira prepara um livro sobe o Caso Onilson Páttero. É peremptório: ‘estão aqui há milênios”. Manoel chama atenção no contato prévio em maio1973 um ser que se identificou como ‘Alex’ portava uma caixinha dourada – tipo um cigarreira. “Acho que se tratava de um scanner, pois na segunda aparição do disco em abril 1974 , Alex estava no interior da nave onde uma cópia de Onilson se fez presente – um clone perfeito”, arriscou sobre o grau de tecnologia dos aliens.
Uma letra Pê de metal niquelado semienterrado foi encontrado pelos visitantes e removido pela Samária na estrada de chão de acesso a Montanha do Disco Voador .
A coincidência de justamente um ‘P’ de Páttero ter sido achado aguçou o sexto sentido do pessoal. O centro da letrinha serviu de mira ao repórter Nilo Tardin – fotografar o ponto exato onde a nave pousou conforme a posição aferida por Biriba Menelli, atual dono do terreno. “Depois de tudo que aconteceu e da forma que meu avô César contava pela estrada ele não veio. Não havia como escalar aquela parte da montanha de tão íngreme sem arranhões no corpo. De dificil acesso, ainda mais numa noite escura e chuvosa. Acho que o senhor Onilson falava a verdade”, disse Biriba.
É claro tudo registrado com a câmara zerada e profissionalismo pelo genial fotógrafo Afrânio Serapião, 86. “Somos um grão de areia no Universo”, sintetizou. Afrânio é autor de fotos memoráveis de Colatina nos últimos 60 anos.
O radialista Eduardo Monteiro não tem dúvida da existência mundos habitados nas galáxias. Saiu do encontro com Samária e Cyrineu com as capas do filme e do disco Contatos Imediatos de Terceiro Grau autografados. “Vi esse filme diversas vezes. Algo extraordinário aconteceu de fato com Onilson”, disse.
Em maio de 2024, Samária e Cyrineu cogitam marcar com eventos ufológico, s celebração dos 50 anos da abdução de Onilson Páttero.
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