Colatinense comemora 100 anos de vida

Colatina em Ação – 31 de agosto de 2023

Hoje, dia 31 de agosto, é um dia muito especial, pois é o aniversário da colatinense Maria Mattos Lyrio, moradora do bairro Vila Amélia, que vai completar 100 anos de idade. É festa para a família toda, dos nove filhos, 19 netos, 29 bisnetos e 15 tataranetos. E para comemorar muito, é claro que vai ter uma missa em Ação de Graças, às 19h30, na igreja católica do bairro, da Comunidade São José, com o padre Paulo Miranda. Depois da celebração, vai ter bolo para cantar “Parabéns!”.

A festa vai se estender até sábado quando toda a família, vizinhos e amigos vão se reunir em um espaço que foi alugado especialmente para receber todos da moradora mais velha e mais querida do bairro. Além de muita comida gostosa, o bolo para marcar a data será uma surpresa. “Com muito orgulho e privilégio, nós vamos comemorar o aniversário dela. Todo ano a gente comemora, e este será mais ainda especial. Ela é muito querida, carinhosa, ajudou a criar os netos para os filhos trabalharem”, conta a neta Tayla.

Segundo Tayla, “Desde quando ela completou 90 anos nós começamos a fazer as festas temáticas, com decoração de sereia, boneca, princesa, entre outras ideias que tivemos. Agora será de flores. Ela gosta de se vestir bem bonita, com muito brilho. Todo ano tem vestido especial. O deste ano é mais ainda e já está quase pronto. Minha avó é vaidosa, ama usar vestidos e faz unhas sempre. Também é religiosa, devota de Nossa Senhora, assiste às missas na TV e reza o terço todos os dias. Tem muita vitalidade, é animada e adora festa”.

Maria nasceu em 1923 em São João da Barra Seca, distrito de Boapaba. Filha de Hugo Mattos e Leucádia da Conceição, ela mora na mesma casa desde os 10 anos de idade. O casamento dela aconteceu aos 22 anos de idade, com Florêncio Lyrio, já falecido. Segundo a neta, ela não faz uso de medicamento, gosta de cantar músicas do seu tempo, conta muitas histórias. “Uma delas é de quando atravessava a ponte Florentino Avidos a pé. Ela lembra que dava medo, porque as tábuas balançavam”.