Colatina em Ação – 25 de fevereiro de 2023
O Espírito Santo já registrou mais casos por dengue nesses dois primeiros meses de 2023 do que em todo o ano passado. São 24.026 casos neste ano, com três mortes. Na comparação com o mesmo período de 2022, foram 1.361 notificações. De janeiro a dezembro do mesmo ano, o total foi de 19.891, e seis vítimas. Os dados divulgados nesta sexta-feira (24) são da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).
O Ministério da Saúde considera três níveis de incidência acumulada das quatro últimas semanas. dos casos de dengue: baixa (menos de 100 casos/100 mil habitantes), média (de 100 a 300 casos/100 mil habitantes) e alta (mais de 300 casos/100 mil habitantes). A taxa de incidência é um importante indicador de alerta e ajuda a orientar as ações de combate à dengue.
Veja a posição de notificações por municípios:
Sintomas
A dengue é uma doença transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti. A infecção pelo vírus causa diversos sintomas como febre alta, enxaqueca, dor atrás dos olhos, dor no corpo e manchas avermelhadas espalhadas pela pele.
A fase febril da doença pode durar entre três a cinco dias. Após esse período, o paciente pode ser curado ou passar para a forma grave, apresentando dores abdominais intensas e contínuas, vômito persistente, sangramentos de mucosas (ouvido, nariz, gengivas, entre outros) e aumento do fígado.
Para que o tratamento seja realizado de forma adequada, é necessário procurar auxílio médico logo nas primeiras manifestações da doença. Além disso, a população deve estar empenhada na eliminação dos possíveis focos do vetor.
O Núcleo Especial de Vigilância Ambiental recomenda que as pessoas busquem atendimento em caso de qualquer sintoma como febre, dor de cabeça e no corpo persistente e manchas avermelhadas. É importante tanto para saúde do cidadão quanto para as notificações e medidas de controle da doença no Espírito Santo.
Como se prevenir:
O enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti é uma tarefa contínua e coletiva. Dentre as principais medidas a serem adotadas pela população:
- Limpar o quintal, jogando fora o que não é utilizado;
- Tirar água dos pratos de plantas;
- Colocar garrafas vazias de cabeça para baixo;
- Tampar tonéis, depósitos de água, caixas d’água e qualquer tipo de recipiente que possa
reservar água; - Manter os quintais bem varridos, eliminando recipientes que possam acumular água, como
tampinha de garrafa, folhas e sacolas plásticas; - Escovar bem as bordas dos recipientes (vasilha de água e comida de animais, pratos de plantas,
tonéis e caixas d’água) e mantê-los sempre limpos.
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