Colatina em Ação – 23 de agosto de 2022
Dom Luiz Mancilha Vilela, arcebispo emérito da Arquidiocese de Vitória, faleceu no início da tarde de hoje, 23 de agosto de 2022, aos 80 anos.
Local do velório e sepultamento serão divulgados assim que estejam definidos.
Dom Luiz, que era diabético teve complicações hepáticas que o levaram à internação hospitalar, onde permaneceu desde 9 de julho.
Nascido em 1942 em Pouso Alto, dom Luiz era religioso da Congregação Sagrados Corações. Foi nomeado bispo em 1986 para a diocese de Cachoeiro de Itapemirim, onde permaneceu até 2002 quando foi nomeado arcebispo para a Arquidiocese de Vitória. Tornou-se emérito em novembro de 2018 e permaneceu residindo na Arquidiocese de Vitória, exercendo algumas atividades religiosas.
Estudos e presbiterado
Filho de José Vilela de Mancilha e de Olívia Mancilha Mendes, cursou o ensino fundamental no Seminário Cristo Rei em Ferraz de Vasconcelos e o ensino médio no Colégio Regina Pacis.
Fez estudos de filosofia no Instituto Sagrados Corações, em Pindamonhangaba, e de teologia na Pontifícia Universidade de Minas Gerais, em Belo Horizonte. É licenciado pela Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte. Cursou “Teologia da Vida Religiosa” e “Formação para formadores para a Vida Religiosa e Sacerdotal”.
Foi ordenado padre no dia 21 de dezembro de 1968, na cidade de Belo Horizonte pelo Cardeal Dom Serafim Fernandes de Araújo.
Faleceu no início da tarde do dia 23 de agosto de 2022, vítima de complicações hepáticas que o levaram à internação hospitalar, onde permaneceu desde 9 de julho.
Atividades durante presbiterado
Após sua ordenação, trabalhou como coordenador de Pastoral Vocacional na Província da Congregação dos Sagrados Corações (SSCC), foi conselheiro provincial e superior do Seminário Sagrados Corações de Pindamonhangaba. Além de ser vigário ecônomo da Igreja Santo Antônio em Santo Antônio do Pinhal.
Em 1981 a Congregação lhe pediu um outro serviço, ser o Superior Provincial da Congregação dos Sagrados Corações de Jesus e Maria. Em 1985 foi reeleito e nomeado para o mesmo cargo, mas a Igreja no mesmo ano pediu-lhe outra mudança.
Episcopado
Em 3 de dezembro de 1985, o Papa João Paulo II nomeou-o bispo de Cachoeiro do Itapemirim. Sua ordenação episcopal ocorreu em 22 de fevereiro de 1986 pelo Cardeal Dom Serafim Fernandes de Araújo. Em Cachoeiro de Itapemirim, trabalhou incentivando a comunicação impressa, adquirindo uma Emissora de Rádio e investindo na formação de padres para assumirem o comando desses veículos.
Dezessete anos depois, no dia 3 de dezembro de 2002, foi nomeado arcebispo de Vitória pelo Papa João Paulo II, para ser sucessor de Silvestre Luiz Scandian, SVD, cargo que assumiu em 23 de fevereiro de 2003. Em Vitória trabalhou recuperando a posse da Rádio FM e criando um Centro de Documentação, para resgatar a história não só da Igreja, mas do estado e principalmente, estabelecendo uma comunicação transparente e contínua, com a imprensa local. Gostava das novas linguagens e não recusava usá-las, sempre que possível e necessário: escrita, imagem, som, mídia visual.
“O importante é falar na linguagem que as pessoas entendam e gostem”, afirmava quando surgem ocasiões de se comunicar em vídeo, programa radiofônico, etc., o que faz com espontaneidade e competência.
Seu lema é em latim: UT PASTOR PASCET, isto é, “Qual Pastor que apascenta”. (Is. 40, 11).
Teve a sua renúncia aceita pelo Papa em 7 de novembro de 2018. É o autor de três livros: “Ore Comigo”, “Nos Passos de Jesus” e “Vitrais, um hino a Deus Criador”.
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