Colatina em Ação – 18 de novembro de 2021
O escritório internacional de advocacia PGMBM está abrindo escritórios em cidades como Colatina, Baixo Guandu, Aimorés e Governador Valadares, buscando atender a cerca de 200 mil clientes cadastrados que esperam, desde o ano passado, o desfecho de uma ação contra a BHP Billiton, pedindo indenização bilionária aos impactados na bacia do rio Doce pelo caso Samarco.
A ação internacional da PGMBM no caso Samarco contra a BHP decorre do fato daquela empresa, sócia da Samarco junto com a Vale, ter sede administrativa na Inglaterra. A principal alegação da PGMBM é que os atingidos na bacia do rio Doce não tiveram a reparação devida e o que se busca é uma indenização compatível com o dano causado. O início do julgamento na Inglaterra já está marcado para o dia 22 de abril de 2022.
Cadastro
Há cerca de 40 dias a PGMBM passou a utilizar redes sociais na bacia do rio Doce, pedindo confirmação do cadastro via internet, de forma simples, para aqueles que já haviam se inscrito junto a dezenas de escritórios da advocacia credenciados na região, desde o início de 2020.
Não satisfeito, o escritório internacional PGMBM passou desde o começo do mês a abrir escritórios físicos na região da bacia do rio Doce, não só confirmando os cadastros antigos, como permitindo a inclusão de novos possíveis impactados no caso Samarco – incluindo crianças maiores de 5 anos.
Do levantamento feito desde o início de 2020, consta que a PGMBM conseguiu inscrever 200 mil atingidos no processo da Inglaterra, incluindo pessoas físicas, jurídicas, órgãos públicos, igrejas e outras entidades.
Novel
Enquanto corria o processo na Inglaterra, surgiu no Brasil através da Justiça Federal, uma sentença Indenizatória simplificada, conhecida como Novel, que já pagou R$ 5 bilhões a mais de 50 mil pessoas.
No início de novembro, a Justiça Federal ampliou as Indenizações, reconhecendo o chamado “Dano Água” a todos aqueles que ficaram sem abastecimento de água potável na bacia do rio Doce, com indenização diária de R$ 2 mil.
A ação da PGMBM contra a BHP é também conhecida como “processo da água”, o que gera muita especulação na bacia do rio Doce entre os atingidos: é melhor aderir à sentença já garantida na Justiça brasileira ou convém esperar a decisão da justiça da Inglaterra, cujo resultado é difícil de prever?
O escritório PGMBM parece muito confiante no julgamento da Corte Inglesa e está investindo muitos recursos na manutenção da estrutura que montou no Brasil, enquanto aguarda a decisão dos juízes da Inglaterra.
A orientação da PGMBM é no sentido de quem já confirmou o cadastro na internet, deve comparecer também nos escritórios para confirmar esta situação.
O valor da causa contra a BHP na Corte Inglesa é de 5 bilhões de libras. Mesmo em caso de vitória lá, ninguém se arrisca a dizer com certeza quanto seria a indenização, no Brasil, a cada cadastrado na ação da PGMBM.
Fonte: Folha 1
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