Portal Colatina em Ação – 15/01/2021
Com o término do benefício do Governo Federal, da estabilidade de seis meses para funcionários que tiveram o contrato suspenso e o período de portas fechadas, muitos bares e restaurantes estão tendo dificuldade de fechar as contas no fim do mês. A obrigatoriedade de redução do atendimento no risco vermelho da Covid-19 acabou resultando em muitos estabelecimentos fechando as portas e gerando ainda mais desemprego.
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Pensando nisso, proprietários de bares e restaurantes participaram de uma reunião com a prefeitura de Colatina. O tema da reunião, realizada nesta semana, foram os protocolos de funcionamento do setor e as fiscalizações na cidade durante a pandemia.
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Estiveram presentes na reunião representantes da Assbares Colatina, do Sindbares, o vice-prefeito Rogério Resende e o secretário de saúde, Michel Bertolo.
Na ocasião, os empresários pediram à gestão municipal que a fiscalização se ajuste à realidade da maioria dos bares. No risco vermelho, os estabelecimentos só podem funcionar com atendimento presencial até as 20h. “Os empresários sugeriram que os fiscais sejam mais flexíveis, já que muitas vezes os clientes estão apenas encerrando a conta às 20h. Diante do exposto, vamos pedir que os fiscais levem isso em consideração a partir de agora”, explicou o vice-prefeito.
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Resende disse que vai tentar, junto à Procuradoria, buscar formas de proteger o comércio local e coibir os ambulantes irregulares e estabelecimentos clandestinos. “Os bons comerciantes, os que estão cumprindo com os protocolos, estão sendo prejudicados pelos clandestinos. Da maneira que a lei permitir, com o apoio da Procuradoria, vamos abrir processo, vamos divulgar os nomes destes que estão colocando vidas em risco e encaminhar à Justiça estes irregulares e clandestinos, que sejam julgados na esfera criminal. Não queremos que os estabelecimentos formalizados tomem mais prejuízo”, concluiu.
O secretário de saúde reforçou também que a prefeitura vai fazer a atualização do cadastro dos ambulantes que trabalham na avenida Beira Rio e em outros pontos da cidade, para verificar quem tem autorização para trabalhar neste modelo. Tudo isso para inibir a irregularidade e o descumprimento dos protocolos de segurança. “Da mesma maneira que o bar não pode abrir, este comércio de rua, dos ambulantes, também não pode, seguindo a regra estadual da pandemia. Os clandestinos precisam ser impedidos de exercer suas atividades”.
Segundo o vice-prefeito, a área verde da avenida Beira-Rio deve receber uma intervenção em breve. “Também queremos tomar alguma atitude quanto às áreas com brinquedos de recreação, que aglomeram com crianças e familiares idosos”, finalizou.