Portal Colatina em Ação – 13/01/2021
Conhecida historicamente por seu pólo econômico, Colatina viu, nos últimos anos, seu posto de referência perder importância. Um leve sinal de melhora do cenário, contudo, foi registrado pelo número de abertura de empresas em 2020. Um levantamento realizado pela Junta Comercial do Espírito Santo, referente ao ano, mostrou que Colatina está entre os 10 municípios que tiveram melhor resultado na comparação entre o total de fechamento e abertura de empresas, mesmo diante da crise provocada pela pandemia.
Índices de avaliação
Ocupando o 7º lugar no ranking, o saldo foi de 166 novas empresas. O número inclui desde microempresas até empresas de grande porte. Outros índices de avaliação, como geração de empregos e setores econômicos, não foram informados. Já a arrecadação de ICMS, em comparação feita entre março e novembro de 2019 e de 2020, divulgada pela Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), foi apenas 1,02% maior, mostrando que, mesmo com o auxílio emergencial, não circulou tanto dinheiro a mais dentro do município.
Diante do resultado, o Diretor de Comunicação da Associação Empresarial de Desenvolvimento de Colatina (ASSEDIC), Michel Barth, pontuou que é, sem dúvidas, um saldo positivo, por se tratar de um ano de estagnação, com número alto de fechamento de postos de trabalho e desaceleração da economia. “Mas a sétima colocação para um município como Colatina não é boa, o cenário ainda não está positivo para o empreendedor, para o comerciante. Não podemos comemorar tanto o ano passado, mas sim a visão da nova gestão, e trabalhar pela união e parceria entre o município e instituições em prol do desenvolvimento”, conforme avaliou.
Busca de parcerias
Já o novo Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico, Liemar José Pretti, comentou que as duas instituições federais presentes em Colatina (Sistema S e Ifes), e a Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), dentre outras, são centrais nessa busca de parceria. “A Secretaria vai unir forças para construir um cenário economicamente favorável, atraindo novos investimentos. Vamos trabalhar em cima das necessidades que hoje o empresariado enfrenta, para que ele volte a acreditar que Colatina é um potencial econômico”.
O crescimento, segundo Liemar, passa pelo fortalecimento do mercado existente. “Com o fortalecimento do mercado interno, o resultado previsto é que o investidor aumente seus negócios, oferecendo mais empregos para a população. Assim. Colatina volta a ser um pólo conversor de negócios. A gente sente que a administração passada não teve foco na busca de desenvolvimento econômico, teve mais foco na relação da autoestima da cidade. E essa falta de foco no desenvolvimento, junto com a pandemia, converteu em desemprego muito forte”, conforme pontuou o secretário.
Fonte: Comunicação PMC – Texto: Katler Dettmann
Leia também …….
- Dom Wladimir é nomeado Bispo da Diocese de Lorena(SP)
- Surfista colatinense morre aos 55 anos. Atleta era grande apoiador da modalidade.
- Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emite alerta de chuva forte em Colatina
- Colatina registra 87 casos de Coronavírus em 24 horas e 165 curados
- Documentos históricos devorados por traças e cupins em Colatina
Mesmo sendo um inicio de governo, achei as palavras ditas pelo secretário da pasta (alias, empresário do ramo de transportes com grande experiência) muito retóricas, apenas. Seria oportuno pontuar estratégias com números resultantes de estudos de viabilidade econômica e não com palavras vazias como “vamos gerar empregos” gerar de que maneira? fica a dica ai, inclusive para o secretário de comunicação