Detido como suspeito confessou que matou a facadas o padre Adriano da Silva Barros e tentou incinerar o corpo para dificultar a identificação
Portal Colatina em Ação – 15/10/2020
Um jovem de 22 anos foi preso em Manhumirim-MG, na noite de quarta-feira(14) e confessou que matou de forma cruel o padre Adriano da Silva Barros, de 36 anos, que estava desaparecido desde as 13h30 de terça-feira(13).
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O corpo do vigário da Paróquia São Simão, em Simonésia, em Minas Gerais, foi encontrado com marcas de golpes de faca e parcialmente carbonizado, no começo da noite de quarta-feira(14), no meio do mato no Córrego Pirapetinga, na zona rural de Manhumirim-MG, na Zona da Mata mineira. Um morador das proximidades localizou o cadáver e acionou a polícia.
Prisão
De acordo com a PM, dois jovens – sendo um menor de idade – foram abordados por uma guarnição cerca de uma hora antes da localização do corpo. Um deles, de 22 anos, apresentava um corte na mão esquerda. A dupla foi liberada, uma vez que os militares ainda não sabiam do fato.
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Após a localização do corpo, uma outra guarnição relatou que o homem de 22 anos, em data anterior; teria sido visto entrando no carro do padre – um Ônix branco – em Manhumirim. Desta forma, militares foram até a casa do suspeito, que negou a autoria do crime. No entanto, ao ser questionado por diversas vezes, acabou entrando em contradição e confessou que matou Adriano.
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O homem disse que tinha um relacionamento amoroso com o padre Adriano e que houve um desentendimento por causa de um pagamento de um valor em dinheiro.
Foi então que o suspeito assumiu que matou o religioso a facadas ainda na terça; e que ontem voltou ao local do crime para queimar o corpo, com intuito de não deixar pistas. Ele ainda disse que um parente seu havia levado o carro da vítima para o estado do Rio de Janeiro.
Após a confissão, o homem foi então preso e conduzido para a Delegacia de Manhuaçu. Já o menor, de 16 anos, disse que não participou do crime, mas que sabia do fato e manteve segredo. Por isso ele também foi apresentado às autoridades policiais e liberado após a chegada do pai.