CoronaVac está na última etapa de estudos em humanos
Portal Colatina em Ação – 23/09/2020
Esse número de voluntários no Brasil vai crescer, conforme Dimas Covas. Após aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Instituto Butantan se prepara para ampliar a quantidade de voluntários da vacina no país. Que passará então a ser de 13 mil pessoas.
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Caso os testes comprovem a eficácia da vacina, ela precisará de uma aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) antes de ser disponibilizada para vacinação no Brasil.
Eficácia
Os resultados sobre a eficácia da vacina, no Brasil, devem começar a aparecer a partir da segunda quinzena de outubro, conforme Dimas Covas. Se esse cronograma se mantiver, a vacina se mostrar eficaz e houver a aprovação da Anvisa, a expectativa é de que a vacina esteja afinal liberada para vacinação a partir de dezembro.
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Na China já foram iniciados testes da vacina em crianças e idosos. Entre as pessoas com mais de 60 anos, a vacina foi aplicada em 422 voluntários e os resultados apontaram 97% de eficácia. Os estudos em crianças têm 552 voluntários de 3 a 17 anos.
A vacina, em sua fase 3, a partir de hoje, passará a ser testada em voluntários da Turquia.
A partir de hoje, a vacina passará a ser testada, em sua fase 3, também em voluntários da Turquia.
Doses
Em outubro, o governo de São Paulo vai receber 5 milhões de doses da vacina já fabricadas pela Sinovac. Até dezembro, o estado receberá 46 milhões de doses, sendo seis milhões delas prontas para aplicação e 40 milhões que necessitarão ser afinal formuladas e envasadas pelo Instituto Butantan.
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Por contrato, outras 55 milhões de doses devem ser disponibilizadas pela farmacêutica chinesa ao governo paulista até maio de 2021, sendo que 15 milhões delas serão entregues então até fevereiro.
O acordo da Sinovac com o Instituto Butantan prevê a transferência de tecnologia, ou seja, o instituto vai passar também a produzir doses dessa vacina no Brasil.
Para isso, o Butantan vai dar início, em outubro, a obras para ampliação de sua fábrica. Que terá capacidade de produzir 100 milhões de doses por ano da CoronaVac.
O governo paulista espera que o Ministério da Saúde adquira então outras doses dessa vacina para distribuição no restante do país. Para isso, o governo de São Paulo requisitou R$ 1,9 bilhão ao Ministério da Saúde para a compra de doses e também ajuda para a ampliação da fábrica do Butantan. O que aumentaria assim a quantidade de doses da vacina produzida pelo instituto.
Hoje (23), em reunião no Ministério da Saúde, o secretário da Saúde de São Paulo, Jean Gorichteyn; conseguiu obter uma liberação inicial no valor de R$ 80 milhões, o que, de acordo com Doria, será utilizado integralmente na ampliação da fábrica do Butantan.
Edição: Aline Leal