Portal Colatina em Ação – 20/07/2020
Os donos de pequenos negócios já tiveram acesso, neste ano, a mais de R$ 65 milhões distribuídos em 7.814 operações de crédito no Espírito Santo.
Os valores se referem às operações de microcréditos liberados pelo Governo do Estado, por meio da Agência de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas e do Empreendedorismo (Aderes) e Banestes, e incluem as ações de enfrentamento aos impactos provocados pela pandemia do novo Coronavírus (Covid-19).
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Somente na linha de financiamento Microcrédito Emergencial Covid-19 (Juro Zero), que conta com o Fundo de Aval do Bandes e libera até R$ 5 mil, sem a cobrança de juros, já foram aprovados mais de R$ 18,3 milhões, o que beneficiou então 3.834 empreendedores de pequenos negócios.
Já no Nossocrédito, foram aprovados quase R$ 47 milhões em operações de crédito, distribuídos em cerca de 4 mil contratos. Durante a pandemia, o Governo do Estado viabilizou a oferta de crédito em condições especiais, com a redução das taxas de juros, que partem de 0,65% ao mês. Além disso ampliou os prazos para pagamento e permitiu que o empreendedor tenha uma carência de até 6 meses para começar a pagar as prestações.
Finalidade do crédido
Um estudo realizado pela Aderes mostrou que dos R$ 65 milhões liberados, 56% foram destinados ao público feminino, enquanto 44% ficou nas mãos do público masculino. Do total, 89% do valor ficou na área urbana e 11% foi para a área rural. O crédito foi utilizado, em sua maioria, por empreendedores do comércio, sendo 58%, seguido do setor de serviço, que pegou 27% do valor total emprestado. Já o setor industrial teve acesso a 15% do montante.
Quando o critério analisado é a finalidade do crédito, 91% dos recursos foram então utilizados para capital de giro e 9% para investimento fixo; como a compra de equipamentos, ferramentas, máquinas e acessórios, no acumulado do programa.
A modalidade de comércio que liderou o ranking das solicitações é a de produtos alimentícios; bebidas ou produtos de higiene, que totalizou 1.119 operações de crédito. Na segunda posição, ficou o comércio de tecidos, artigos de armarinho, vestuário e afinal calçados, com 1.081.
Para os serviços de cabeleireiro, manicure, pedicure, tingimento e outros relacionados, foram feitas 677 operações de crédito. Já para as atividades relacionadas ao transporte foram 311 operações, entre outros pedidos.