Pessoas seriam parentes de uma paciente que morreu por coronavírus na instituição e chegaram a chutar portas e derrubar computadores
Redação Colatina em Ação – 13/06/2020
Um grupo formado por pelo menos seis pessoas provocou tumulto e confusão no Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, em Acari, no Rio de Janeiro na tarde desta sexta-feira (12).
Contrariando as normas de boa convivência e respeito para com doentes em tratamento; eles invadiram alas restritas a médicos e pacientes, gritando, desferindo chutes nas portas e derrubando computadores.
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Conforme testemunhas relataram ao jornal carioca Extra, as pessoas seriam parentes de uma paciente que morreu por coronavírus na unidade; que é tida como referência no tratamento da doença na capital fluminense.
Mesmo ocupados
Aos gritos, eles alegavam que tinham o direito de verificar os leitos para ver se estavam mesmo ocupados. Ainda de acordo com os relatos, o grupo gritava “Mentira! mentira!”.
Médico da unidade e presidente do Sindicato dos Médicos do Rio, Alex Telles declarou que as pessoas questionavam piora rápida no quadro deste parente.
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As testemunhas contaram também que uma enfermeira chegou então ao ponto de forçar uma cadeira contra a porta para impedir que uma das pessoas entrasse no quarto.
A confusão só terminou depois que Guardas Municipais interviram e retiraram o grupo do local. “Escutei gritos, achei que era algum paciente que estava com algum tipo de surto psiquiátrico.
Foi quando uma mulher passou correndo no corredor e começou a chutar e gritar, chutando as portas dos pacientes que estavam na enfermaria” conforme contou uma testemunha ao Extra; que, por questões de segurança, preferiu não se identificar.
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Na quinta-feira (11), o presidente Jair Bolsonaro pediu aos seus seguidores nas redes sociais que filmem o interior de hospitais públicos e de campanha para averiguar se os leitos de emergência estão livres ou ocupados.
Entrada em unidades
Em live nas redes sociais, ele defendeu então que, caso as imagens demonstrem alguma anormalidade; elas sejam enviadas ao governo federal, que o repassará para a Polícia Federal ou para a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para que sejam investigadas.
A entrada em unidades de saúde sem autorização não é permitida. Além de constranger os pacientes, a atitude coloca o visitante em risco de contaminação, sobretudo em meio à pandemia do novo coronavírus. As autoridades de saúde têm recomendado que as pessoas evitem assim unidades hospitalares para evitar o contágio. Fonte: O Tempo