Redação Colatina em Ação – 30/11/2019
A colonização da parte baixa do rio Doce tem íntima relação com a leva de imigrantes europeus, que então desembarcaram no estado, em meados do século XIX, em busca de melhores condições de vida.
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Colônias
Naquela época, o grupo de imigrantes se juntou a brasileiros oriundos de várias partes do país e criou, no interior do estado, sobretudo nas áreas planálticas, uma série de colônias que, décadas mais tarde, dariam origem a cidades capixabas.
Destaca-se a princípio a colônia de Santa Leopoldina, fundada em 1857, que originou diversos outros núcleos, como: Nova Trento, em 1874 (atualmente Aracruz); Nova Timbuí, em 1875 (atualmente Santa Teresa); e o Núcleo de Santa Cruz, em 1877 (atualmente Aracruz, Fundão e Ibiraçu).
Café
A escassez das terras das regiões “altas e frias” capixabas fez com que o movimento colonizador se expandisse em busca de novas áreas para o plantio, sobretudo, do café.
As vias de penetração para as novas terras eram, naturalmente, os rios. Assim foi que o movimento colonizador desceu o vale do rio Santa Maria do Rio Doce até atingir, em 1891, as margens do rio Doce onde, mais tarde, surgiria o município de Colatina.
O desenho tradicional dessas colônias seguia um modelo de lotes que variavam eventualmente entre 25 e 50 hectares, chegando a até 200 hectares. Entretanto usualmente, esses terrenos acompanhavam os fundos de vale, por serem áreas mais planas. As testadas dos lotes eram assim voltadas para os cursos d’água e os fundos para os morros e encostas.
As construções decerto seguiam um padrão típico, com técnicas construtivas provenientes da Europa, e formavam um ambiente característico, que raramente se vê nos dias atuais. Fonte: Instagran @colatinaontemehoje