Informação é de que os primeiros fragmentos chegaram a Guriri, litoral de São Mateus, no Norte do Estado. Nota oficial foi divulgada após testes em amostras da substância coletada.
Redação Colatina em Ação – 09/11/2019
Fragmentos do óleo que atinge o litoral do Nordeste chegaram ao Espírito Santo nesta quinta-feira (7), em Guriri, litoral de São Mateus, no Norte do Estado. A informação é da Marinha, que só divulgou nota oficial nesta sexta-feira (8) após confirmar que se tratava da mesma substância.
O Espírito Santo é o 10º estado brasileiro a ser atingido pelo óleo. Já foram afetados: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe.
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De acordo com a nota enviada pelo Grupo de Acompanhamento e Avaliação (GAA), formado pela Marinha, Agência Nacional de Petróleo (ANP) e Ibama, foram encontrados e recolhidos pequenos fragmentos de óleo na praia de Guriri, em São Mateus, nesta quinta. As amostras da substância foram encaminhadas para o Instituto de Estudos do Mar (IEAPM), que confirmou ser o mesmo óleo encontrado na região Nordeste.
Trabalhos no Norte do ES
Uma base com profissionais dos órgãos ambientais especializados, militares do Exército e Marinha, além de voluntários, ademais já foi montada em São Mateus para gerenciar ações com a chegada do óleo.
O superintendente do Ibama explicou que as equipes estão fazendo o monitoramento das praias a olho nu e que nenhuma praia capixaba está interditada por conta do óleo.
“Não é momento para alarde. Existe um efetivo fazendo monitoramento das praias. Como a quantidade é muito pequena, não há sequer inutilização da praia de Guriri. Ela está própria para banho”, falou Diego Libardi.
Ele explicou outrossim o porquê de os fragmentos terem chegado primeiro em São Mateus e não em Riacho Doce, Conceição da Barra, na divisa com a Bahia.
“As correntes marítimas, o clima, os ventos são fatores que podem alterar o curso dessa substância no mar”, explicou.
As manchas de petróleo em praias do Nordeste começaram a aparecer no dia 30 de agosto, na Paraíba. A substância é a mesma em todos os locais: petróleo cru. O fenômeno tem afetado a vida de animais marinhos e causado impactos nas cidades litorâneas. Fonte: G1