Redação Colatina em Ação – 25/09/2019
A segunda edição do Festival Paralímpico, que aconteceu em Colatina na manhã de sábado, dia 21/09, foi marcada por “preciosos aprendizados dentre eles, o valor de participar, conviver, superar desafios. E chegar ao final de uma boa partida esportiva é uma grande vitória”, segundo a Secretaria Municipal de Educação (Semed).
O evento promovido pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) em 70 cidades de todo o país, com as parcerias das Prefeituras, por meio das Secretarias de Educação e de Esporte e Lazer, aconteceu sob forma de ação compartilhada, em circuito esportivo no ginásio de esportes municipal, nas dependências da Apae e também na Escola Dr. Octávio Manhães de Andrade, situados no bairro Sagrado Coração de Jesus (Marista). A preparação para esse importante momento para Colatina foi de responsabilidade do Comitê Paralímpico Municipal.
Maior projeto paralímpico do mundo
A edição deste ano envolveu mais de 10 mil crianças e adolescentes em todo o Brasil e mais de 15 mil pessoas. Com o Festival, considerado o maior projeto paralímpico do mundo, o Comitê tem o objetivo de elevar o esporte paralímpico nacional e mobilizar e integrar crianças e adolescentes de 10 a 17 anos de ambos os sexos, com e sem deficiência (80% com e 20% sem) por meio de atividades físicas, oferecendo três atividades paralímpicas de forma lúdica.
Envolvendo escolas especializadas, clubes que atendem a deficientes, associações, centros de reabilitação e instituições de ensino regular, em Colatina participaram 180 crianças e adolescentes, sendo 150 com deficiência e 30 sem deficiência, 61 voluntários, 03 professores das modalidades esportivas (atletismo, golbol e bocha adaptada), 10 professores de Educação Física da rede municipal de ensino, um coordenador técnico e um coordenador geral.
Segundo a Semed, foi graças ao empenho, bem como a criatividade desses profissionais, que todos os materiais utilizados nas modalidades, foram materiais alternativos. Já os outros quesitos principais como camisetas, lanches, e também água e atendimento médico ficaram por conta do CPB.
Mobilizar
A intenção é mobilizar pessoas com deficiência física, visual e intelectual, juntamente com os sem deficiência, como uma forma de promover a inclusão social. Uma das propostas, é introduzir o esporte paralímpico, nas escolas regulares, incluir os alunos deficientes na prática esportiva pares. Logo atuar para a construção de uma sociedade mais inclusiva é fundamental. Que se ensinem lições de respeito e empatia aos jovens ainda no ambiente escolar. E o esporte é considerado uma das ferramentas mais eficientes.
O Festival acontece sempre em setembro, em comemoração ao Dia Nacional do Atleta Paralímpico, 22 de setembro. Neste ano, no Espírito Santo, também aconteceu em Vitória e Cachoeiro de Itapemirim. A primeira edição aconteceu no ano passado, com a participação de 48 cidades e mais de 6 mil crianças e adolescentes. Em Colatina o evento aconteceu no Unesc. Fonte: Comunicação Social da PMC