Redação Colatina em Ação – 30/07/2019
Três seguranças, que trabalham como vigilância particular, no bairro Guarani, na cidade de Cabo Frio, na região dos Lagos do Estado do Rio de Janeiro, foram sequestrados e torturados na madrugada de ontem, domingo (28/07), por traficantes do Comando Vermelho, um conseguiu escapar e dois deles seguem desaparecidos.
De acordo com informações, os seguranças identificados como Éder Henrique, Luiz Paulo e Douglas (Toquinho), todos naturais de Baixo Guandu, município que fica no Noroeste do Espírito Santo.
Eles faziam um trabalho no bairro, quando de repente, homens fortemente armados, chegaram e sequestraram os seguranças, eles foram levados para o morro da “Favela do Lixo”, onde foram brutalmente torturados.
Durante a tortura, um dos seguranças, Douglas (Toquinho), conseguiu fugir e está recebendo proteção policial, por estar correndo risco de vida. Ele prestou depoimento e disse que eles foram torturados com facão.
O local onde os seguranças foram levados é de difícil acesso, e para chegar lá, foi preciso ajuda do caveirão do Bope (Batalhão de Missões Especiais do Rio de Janeiro). Para os policiais a chance dos seguranças estarem vivos é mínima.
As notícias que chegam até os parentes dos seguranças, em Baixo Guandu, no interior do Espírito Santo, mas que não foram confirmadas, pois as investigações correm em sigilo policial, relatam que os traficantes cavaram covas no morro, usavam facões para cortarem as vítimas e tiros foram ouvidos.
A Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro está investigando o que de fato aconteceu, o porque do sequestro, da tortura e do desaparecimento dos seguranças.
Familiares dos seguranças que estão desaparecidos, estão desesperados em busca de informações sobre o paradeiro deles. Eles estão usando as redes sociais e pedindo os amigos para compartilharem e ajudarem nas buscas.
Segundo moradores de Baixo Guandu, os dois seguranças são casados, tem filhos, são pessoas de bem, trabalhadores. Familiares de Éder foram para o Rio de Janeiro para acompanhar o trabalho dos policiais. Fonte: Jornal ATV – A Tribuna do Vale