Redação Colatina em Ação – 29/07/2019
A cerveja é, sem dúvidas, uma bebida de preferência nacional. A maior parte dos brasileiros adora saborear aquela cervejinha no barzinho, em casa, com os amigos ou seja lá do jeito que for. Enfim, a cerveja é extremamente popular e seu consumo consciente pode ser muito benéfico para a sua saúde.
De todas as formas de álcool, a cerveja é a mais duradoura e popular. Sua primeira fabricação foi há milhares de anos. E desde as civilizações antigas, ela vem resistindo ao tempo e sendo consumida por milhares de pessoas ao redor do mundo.
Os apreciadores de cerveja sempre inventam benefícios ou isentam a bebida de alguns males que ela provoca. Isso, para tentar convencer as outras de que está tudo bem continuar a beber o seu copo gelado. Sendo assim, essa nova descoberta vai ser muito bem-vinda para esse pessoal. Vai agradar bastante os amantes da famosa “loira gelada”.
Você já ouviu falar de radicais livres? São moléculas que são responsáveis por cada dia que o nosso corpo envelhece, se deteriora e adoece. Mas, felizmente, uma recomendação muito boa, feita por cientistas, pode servir para combatê-los. E é nada menos que beber cerveja.
Segundo a médica Pilar Codoñer Franch, do Departamento de Pediatria, Obstetrícia e Ginecologia, da Universidade de Valência, os antioxidantes, que estão presentes na cerveja, ajudam a combater os radicais livres. E a manter as pessoas que a bebem com poucas rugas e com uma vitalidade muito grande.
A bebida contém mais de 200 componentes, incluindo vitamina B, ácido fólico (B1, B2, B12) e polifenóis, sendo este último um grupo de antioxidantes naturais, que também são encontrados em frutas e legumes.
Radicais livres
Os radicais livres são encontrados em nosso corpo, e não têm como evitá-los. Nós aprendemos que nosso corpo tem milhões de células diferentes e que elas são compostas por moléculas. E essas moléculas consistem em átomos, que são mantidos juntos graças às ligações químicas. Estas são obtidas por prótons, as cargas positivas, e por elétrons, que são as cargas negativas.
Mas alguns desses elos não conseguem atingir a força desejada e se quebram, fazendo com que os elétrons que estão por perto fiquem incompletos. E a partir daí, eles se tornam radicais livres.
E na busca para encontrar um complemento que os estabilize, os radicais livres podem roubar prótons de outras moléculas. E isso mata outros átomos consolidados em seu caminho, produzindo mais radicais livres.
Essas grandes cadeias de radicais livres atacam células vivas e funcionais. E isso afeta a atividade e o corpo humano de várias maneiras. Uma delas sendo a oxidação e formação de rugas, fraqueza óssea, falta de hidratação da pele, entre outras. Isso acontece naturalmente e algumas causas externas, como exposição excessiva à luz solar ou ao tabaco, podem estimular o aparecimento de radicais livres.
Cerveja
Um dos argumentos de Codoñer Franch é o de que os antioxidantes da cevada cozida e as características sensoriais dessa bebida, como aroma e textura, ajudam a interagir com proteínas e açúcares, responsáveis pelo aparecimento de compostos que induzem a formação de radicais livres.
É claro que existe um equilíbrio natural entre oxidantes e antioxidantes. Mas conforme as pessoas vão envelhecendo, esse equilíbrio desaparece e os oxidantes são mais favorecidos. E por isso, consumir alimentos que são ricos em antioxidantes adquire grande importância desde que esse declínio começa acontecer.
A quantidade de antioxidantes varia de acordo com o tipo de cerveja e seu processo de fabricação. Por mais que a cerveja tenha antioxidantes, cabe a cada pessoa procurar o que considera uma opção melhor para deixar de fora os radicais livres.