Redação Colatina em Ação – 12/06/2019
Graças aos conhecimentos recém-adquiridos no projeto “Samuzinho”, o pequeno Walter Neto, 7 anos, salvou seu primo, Davi, 3 anos, após ele se engasgar com uma espinha de peixe. O caso aconteceu na terça-feira passada (3), em Teresina (PI).
A família Barreto vive em um bairro da zona sul da capital piauiense. Eles contam que no momento que Davi engasgou, o avô e a tia do garoto tentaram socorrê-lo, sem sucesso.
Graças aos conhecimentos recém-adquiridos no projeto “Samuzinho”, o pequeno Walter Neto, 7 anos, salvou seu primo, Davi, 3 anos, após ele se engasgar com uma espinha de peixe. O caso aconteceu na terça-feira passada (3), em Teresina (PI).
A família Barreto vive em um bairro da zona sul da capital piauiense. Eles contam que no momento que Davi engasgou, o avô e a tia do garoto tentaram socorrê-lo, sem sucesso.
Walter então interveio e conseguiu salvar seu priminho com uma manobra que aprendeu num curso promovido por profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), o projeto “Samuzinho”, direcionado especialmente a crianças.
O garoto identificou que Davi estava sofrendo de um “engasgo total”. Ele executou a manobra Heimlich, na qual o socorrista se posiciona por trás da vítima e a abraça, fazendo uma forte pressão no diafragma, abaixo dos pulmões. Com isso, força-se uma tosse, que ajuda a desobstruir as vias respiratórias.
“Meus pais não conseguiram socorrer Davi, então eu comecei a realizar o procedimento. Eu nunca havia feito algo parecido nessas condições. Fiz três vezes a manobra”, disse Walter
Leia também: Você sabe o que fazer quando um bebê se engasgar? Essa animação vai te ensinar
“Ele disse que poderia ajudar e sabia o que fazer, ele percebeu nosso desespero e entrou em ação. O fato dele ter conseguido e de saber que ele tem a capacidade foi o que me deixou mais feliz”, disse Ana Gabriela, mãe do garoto.
A família entrou em contato com os responsáveis pelo “Samuzinho” e agradeceu o trabalho dos profissionais após o susto. O projeto é realizado com profissionais do serviço a cada duas semanas, e engloba 60 alunos, entre 7 e 13 anos. O objetivo é ensinar as crianças como reconhecer situações emergenciais e orientar adultos no procedimento.
“Nós do Samu iniciamos esse trabalho com as crianças porque são atenciosas e focadas, aprendem mais, e acreditamos muito que ‘primeiros socorros’ é matéria de sala de aula”, explicou a técnica em enfermagem Elisângela De Jesus Pereira, que faz parte do projeto “Samuzinho”.
Fonte: Razões Para Acreditar – BHAZ/Fotos: Ascom/FMS e Rafaela Leal/TV Clube.